Texto gentilmente cedido por César Souza.
No futuro serão necessários lideres em quantidade muito maior e bem mais eficazes que no passado. E um dos principais desafios das empresas é o de como selecionar, formar, criar e manter esses “jovens líderes” na organização. Assim como os times de futebol têm dificuldade de identificar e manter os craques do futuro, as empresas também terão dificuldade em atrair e reter aqueles talentos da próxima geração com potencial de liderança, pois esses possuem valores e atitudes muito diferentes sobre o trabalho e sobre a vida em geral. Os atuais programas de “trainees” ou “jovens talentos” terão de ser revistos, reinventados e readaptados aos novos tempos para que as empresas sejam objeto de desejo dos profissionais competentes.
As grandes empresas estão se reestruturando em unidades negociais menores para se tornarem mais competitivas. Em vez de poucos líderes no topo da pirâmide como no passado, as empresas competitivas passaram a necessitar de muitos líderes em todos os níveis. A Era Industrial separou a estratégia da execução com o intuito de aumentar a produtividade. Pretendeu separar o pensar do fazer. Porém, na Era do Conhecimento as empresas não podem mais se dar ao luxo de privilegiar o pensar apenas no topo. Precisam da criatividade humana em todos os níveis para serem competitivas. A disponibilidade de líderes eficazes - e não mais de gerentes eficientes - para empresariar produtos, áreas geográficas, mercados ou projetos, passou a ser um dos maiores fatores a distinguir as empresas vencedoras. As empresas necessitam de líderes em todos os seus centros de resultados, inclusive nas áreas funcionais que precisam de espírito mais empreendedor e menos burocrático.
Diante desta realidade, as empresas vencedoras serão aquelas que souberem montar verdadeiras FÁBRICAS DE LÍDERES!
Por essas razões, o líder eficaz passou a ser quem também souber criar condições para que a liderança se manifeste nas outras pessoas. Em vez do mítico líder carismático que serviu de modelo na era que se finda, os líderes do futuro serão aqueles capazes de arquitetar e implantar formas de organização que permitam o florescimento da liderança nos outros, identificando e cultivando líderes em todos os níveis.
Na montagem dessa “fábrica de líderes”, é importante desmistificar o verdadeiro papel do líder, mostrar caminhos, exemplos, referências e apontar algumas características fundamentais para essa formação.
O desafio não é apenas montar um programa, mas criar uma cultura que inspire os jovens talentos, de forma natural, acrescentando aprendizados importantes para a organização e ao mesmo tempo tornando-os cúmplices e disseminadores da cultura da empresa. Dos valores, das atitudes e posturas condizentes com esses valores.
Essa a grande oportunidade para o RH tomar iniciativas e criar projetos que capacitem e formem novos lideres para o futuro da organização. Será que sua empresa realmente esta formando novos líderes ou está apenas gerenciando um programa de trainees? E se está formando, está conseguindo reter esses talentos ou eles estão migrando para os braços de seus concorrentes?
César Souza escreve para o Blog do Líder http://www.blogdolider.com.br/
Consultor, autor, palestrante e presidente da Empreenda Consultoria que atua nas áreas de Estratégia Empresarial, Mkt e RH.
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